O Governo acaba de decidir em conselho de ministros que
todas as prestações dos créditos de bancos e financeiras ficam suspensas até
dia 30 de setembro, na sua totalidade. Ou seja, não se paga nem capital nem
juros.
O Ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, explicou na conferência de imprensa
que os contratos são prorrogados na mesma medida, ou seja, 6 meses e há uma
extensão automática de todos os contratos em 6 meses. Se o contrato terminava a
31 de dezembro de 2030, passa a terminar a 30 de Junho de 2031.
A decisão do governo aplica-se aos créditos à habitação própria e permanente,
para as famílias afetadas por quebra de rendimentos, desemprego ou lay-off simplificado,
ou porque trabalhava num estabelecimento que fechou em virtude do Estado de
Emergência, ou por quarentena profilática, assistência a filhos ou netos, em
resumo, que estão numa situação económica que precisa de especial proteção.
