PSD, Bloco de Esquerda e CDU criticaram em comunicado a atuação da CMC na transição de operador de transportes urbanos na Covilhã. O PS local afirma que as criticas demonstram “impreparação” da oposição, que não consulta os processos.
O Bloco de Esquerda da Covilhã mostra “preocupação” face à situação da mobilidade urbana do concelho, e acusa a Câmara de “falsidade” quando, na nota publicada sobre o fim da concessão da Covibus, diz que o foi de “forma inesperada”.
Segundo descreve em comunicado enviado à Rádio Clube da Covilhã, “há falta de clareza e transparência” em todo o processo e o executivo municipal mostra-se “inábil e impreparado para resolver a situação que, a cada dia, evolui de forma a evidenciar a negligência com que a Câmara tem tratado o assunto”.
Para o Bloco, esta situação é “uma enorme irresponsabilidade do atual executivo, deixar que esse serviço, já tão precário, com rotas e horários inadequados e insuficientes, falhe por evidente incompetência”.
O PCP, por seu lado, considera “inaceitável” a atitude da Câmara Municipal da Covilhã por “lançar dezenas de trabalhadores no desemprego”, refere em comunicado enviado à nossa redação.
No documento o PCP reafirma que “compete à Câmara Municipal da Covilhã assegurar a manutenção dos postos de trabalho e os direitos dos trabalhadores no contrato de prestação de serviços com a Transdev”.
“Na atual situação, o único caminho possível, é a Câmara Municipal da Covilhã assegurar a manutenção dos postos de trabalho e os direitos dos trabalhadores no contrato de prestação de serviços com a Transdev”, termina o documento.
Recorde-se que o PSD também já havia enviado comunicado onde acusa o sistema de mobilidade de ser “uma novela sem fim à vista”.
O PS Covilhã respondeu às críticas da oposição considerando-as “profecias da desgraça, ruído causador de instabilidade, desinformação à população e tentativas de aproveitamento político”. Acusa ainda que “a pouco mais de um ano de eleições tudo serve para marcar posição”.
Para o partido rosa, a oposição revelou “uma enorme impreparação, irrelevância e uso de inverdades”. “Impreparados porque não consultam os processos. Inverdades porque afirmam que concursos a decorrer ficaram desertos. E por fim, e mais grave, a irrelevância de não terem uma única proposta para a vida dos covilhanenses”, frisa o Partido Socialista.