CMC aprova contas. Dívida está a um “bom ritmo de amortização”

A Câmara Municipal da Covilhã registou “uma receita total cobrada de 43.3 milhões de euros e uma taxa de execução de 87.5%”, afirmou hoje aos jornalistas Vítor Pereira depois da reunião de câmara. No que diz respeito à despesa, apresenta “uma taxa de execução de 76.82% e o montante é de 38 milhões”.

A conta de gerência relativa ao ano de 2020 foi aprovada por maioria, com os votos favoráveis dos eleitos do PS e do vereador Carlos Pinto, tendo apenas votado contra Adolfo Mesquita Nunes, do CDS-PP.


Questionado por Adolfo Mesquita Nunes, relativamente aos 5 milhões de euros em tesouraria, Vítor Pereira vincou que “não são para os exibir como troféu”, explicando que são para “custear as obras que estão em carteira e em curso”.

“Esta situação financeira da Câmara Municipal da Covilhã diz que somos bons pagadores”, acrescentou o edil, frisando que estão a fazer os pagamentos “a 9 dias em média, porque se nos apresentarem os documentos habilitantes, recebem no dia seguinte”.

O autarca explicou que no final de 2020 o passivo global exigível era de 46.5 milhões de euros e o passivo exigível era de 35 milhões euros. Referiu que “a dívida ainda não está totalmente paga, apesar de continuarmos num bom ritmo de amortização”, salientando que “o município não ultrapassa o limite de endividamento que é de 39 milhões de euros”.

Vítor Pereira confessou estar satisfeito, mas afirmou “que nunca nos conformamos com os bons resultados que obtemos, porque queremos melhor servir os nossos concidadãos”. “O ano passado conseguimos consolidar definitivamente as contas, o que nos permitiu fazer investimentos de 10 milhões de euros”, disse o edil.

O presidente da Câmara Municipal da Covilhã referiu ainda que se “verificou um aumento de saldo de gerência ao longo dos últimos 3 anos, que é o corolário da recuperação financeira encetada desde finais de 2013”.