Oriental de São Martinho: “Mantém-se como uma das coletividades mais dinâmicas do concelho”

O CCD Oriental de São Martinho reuniu ontem, dia 19, em Assembleia Geral Ordinária, na sua Sede Social para discutir o plano de atividades e orçamento para 2022 e questões associadas à legalização do património da coletividade.

O presidente da direção do Oriental de São Martinho, Francisco Mota, salientou que o clube continua “muito vivo e muito dinâmico” e a ter várias atividades a decorrer e outras que vão ser ainda planeadas.


No que diz respeito às modalidades desportivas o objetivo é continuar, e preparar, a participação do Oriental em diversos campeonatos, quanto às atividades culturais e recreativas pretende-se retomar algumas iniciativas como o Jantar de Reis, a Feira do Livro e do Disco, espetáculos de teatro musical e muitas outras.

Orgulhoso, o presidente da direção, frisou que “apesar das dificuldades, o Oriental mantém-se como uma das coletividades mais dinâmicas do concelho”.

Em foco também nesta Assembleia esteve o processo de “legalização e licenciamento do património do Oriental” e a proposta de venda de um imóvel devoluto e a canalização dessa verba.

O presidente explicou aos associados, e em declarações à RCC, que este processo de “licenciamento do património”, implica uma “reavaliação das áreas dos edifícios”, e uma vez que “há mais áreas do que aquelas que estavam registadas”, é necessário “pagar mais imposto”, nomeadamente 5500€ de IMI.

Francisco Mota frisa que este valor, que tem de ser liquidado até 31 de dezembro, “não é nenhuma dívida do Oriental”, e que a direção está à procura de soluções para pagar esse montante.

Reforça ainda que o “Oriental de São Martinho está habituado a encontrar dificuldades, mas também a ultrapassá-las” e que este processo tem de ser concluído para que o “Oriental fique com todo o seu património devidamente registado e inventariado”.

O presidente informou ainda que o Oriental vai estar isento de IMI a partir deste ano.

Em declarações à RCC Francismo Mota revelou que pretendem aplicar a verba da venda do imóvel “em novo património, ou seja, em investimento”, que poderá ser uma esplanada panorâmica ou “outra ideia”, acrescenta.