O incêndio que reacendeu durante a passada segunda-feira na localidade de Vale de Amoreira, no concelho de Manteigas, foi dado como dominado no início da noite desta quarta-feira e encontra-se agora em vigilância, confirmou fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Esta reativação ocorreu depois do incêndio que deflagrou, no dia 6 agosto, na Vila do Carvalho, ter sido dado como dominado no dia 13 agosto, sendo que o reacendimento teve três ignições em simultâneo durante a tarde desta segunda-feira, revelou o Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, numa conferência de imprensa.
Ao fim de 12 dias de combate às chamas, o Comandante Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Elísio Oliveira, afirma, em declarações à CNN, que os operacionais vão continuar no teatro de operações até ter “a certeza de que o assunto estará resolvido”. O objetivo atual passa por “continuar a trabalhar em todo o perímetro do incêndio”, de forma a garantir que não haja reacendimentos na sequência de “pequenas fumarolas que carecem de intervenção”.
O comandante afirma que, neste momento, “o incêndio está em resolução”, não se registando focos ativos em todo o seu perímetro, acrescentando que, sobre possíveis complicações na área do incêndio nos próximos dias devido às condições climatéricas, vão ter de “reposicionar os meios de forma a garantir que qualquer situação que venha a surgir tenha uma reposta em tempo útil com os meios adequados”.
Na sequência da reativação do incêndio, foram consumidos cerca de 10 mil hectares nos concelhos atingidos (Covilhã, Manteigas e Guarda). Nos últimos dias, a zona que mais preocupou as autoridades foi a de Orjais, sendo que, posteriormente, ameaçou também a localidade de Atalaia.
Estão, a esta hora (10:30), 1087 operacionais no terreno, apoiados por 354 viaturas e um meio aéreo.
Fotografia: Visão