Associação Tempos Brilhantes gere AEC’s na Covilhã. Atividades arrancam esta semana

A associação Tempos Brilhantes vai gerir as Atividades de Enriquecimento Curricular, AEC, no concelho da Covilhã, que vão começar durante a semana, garantiu, na reunião publica da CMC, a vereadora com o pelouro da edução. O protocolo tripartido, entre município, associação e cada um dos quatro agrupamentos de escolas do concelho foi aprovado na reunião de sexta-feira.

A forma como a autarquia geriu este dossier não é consensual. Já na reunião privada de dia 9 o tema esteve em discussão, e esta sexta-feira, dia 23, voltou a ser motivo de troca de argumentos entre os vereadores da oposição e a maioria socialista na autarquia.


Regina Gouveia, vereadora da educação, garante que face às opções que existiam o processo chegou a “muito bom porto”.

A autarca explica que “havia três opções” que passavam por ter uma empresa, uma associação com experiência a nível nacional nesta área, ou ter uma associação local a assumir esta gestão.

Recorda que uma vez que o Conservatório recusou assumir esta função, depois de conhecer as exigências, a autarquia organizou uma base de dados, reuniu de novo com a Associação Tempos Brilhantes, com quem já tinham conversado em maio e junho, e chegaram a acordo, vincando que “todos os horários já estão definidos, e serão agora enviados para as direções dos agrupamentos de escola”.

“A Tempos Brilhantes assegurou a resolução dos problemas que tínhamos identificados, fomos pelo caminho de mais segurança. Mantivemos associações e pessoas individuais que já deram AEC e que têm perfil adequado. Vamos começar as AEC para a semana. Foi difícil, mas mesmo que politicamente tem que haver ética para reconhecer que chegámos a muito bom porto”, disse

Pedro Farromba, líder da bancada da oposição na Câmara Municipal da Covilhã, usou da palavra para frisar que o que aconteceu nas AEC foi “uma trapalhada”, explicando que a maioria “foi empurrando com a barriga, ao abrigo de uma tentativa de acordo com o Conservatório para gerir as AEC”, destacando que nas reuniões que os vereadores da oposição mantiveram com associações de pais e com diretores de agrupamento, “ninguém se mostrou satisfeito” com este dossier.

“Com toda esta história, e com o que os diretores de agrupamento disseram publicamente, não se pode dizer aqui que tudo foi bem feito”, considerou, vincando que, na opinião da oposição, este processo “foi mal gerido”.