Beira Serra: 150 crianças testam Jogo de Tabuleiro sobre a Constituição da República

Estiveram reunidos, no passado dia 19 de outubro, na Escola Básica Nº 2 Pêro da Covilhã, 150 crianças de todos os Agrupamentos de Escolas da Cova da Beira, 12 professoras e 4 professores para jogar e avaliar um Jogo de Tabuleiro sobre a Constituição da República, destaca a Beira Serra em Nota de imprensa.

O jogo resulta do Projeto CIVITAS promovido pela Beira Serra – Associação de Desenvolvimento, em parceria com todos os Agrupamentos de Escolas da Cova da Beira e a CONFAP – Confederação Nacional das Associações de Pais, e desenvolvido no âmbito do Programa Cidadãos Ativos, gerido em Portugal pela Fundação Calouste Gulbenkian, com o apoio da Fundação Bissaya Barreto e financiado pelo EEA Grants, explica ainda a associação.


O objetivo é “reforçar a literacia democrática e a consciência cívica da comunidade educativa”, vinca ainda o documento, sustentado que na criação do jogo esteve envolvida “uma equipa de professores do 1º Ciclo do Ensino Básico, técnicos e direção da Beira Serra, a Editora Triciclo e consultoria da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco”, e, “num processo colaborativo entre criativos, professores e alunos foram escolhidos os conceitos a tratar no jogo e promovida a discussão em cada turma que terminou com a criação de 10 jogos de tabuleiro, que estiveram em exposição na Escola Pêro da Covilhã”.

Este trabalho envolveu 10 escolas do 1º ciclo do Ensino Básico dos 7 Agrupamentos parceiros do Projeto (Pedro Álvares Cabral, A Lã e a Neve, Frei Heitor Pinto, Pêro da Covilhã, Teixoso, Fundão, Gardunha e Xisto), a EB1 de Belmonte, EB1 de Caria, EB1 dos Penedos Altos, EB1 do Paúl, EB1 de Vales do Rio, EB1 de São Silvestre, EB1 do Teixoso, EB1 de Santa Teresinha, EB1 de Aldeia de Joanes e EB1 de Silvares, num total de 109 discentes, 81 alunas e 109 alunos, 8 professoras e 2 professores.

A Beira Serra explica que nesta atividade de testagem estiveram presentes a grande maioria das crianças que participaram na criação do Jogo e mais algumas crianças que já frequentam o 2º ciclo. Todas tiveram oportunidade de jogar, de ver jogar e de avaliar o jogo, apontando o que mais gostaram, o que gostariam de mudar. Esta avaliação é integrada no processo de criação do jogo participado por um enorme número de crianças, um jogo que se pretende divertido e no qual as crianças poderão conhecer princípios como a democracia, liberdade, solidariedade, igualdade nos quais a Constituição se baseia e que elas devem desde cedo “defender, cumprir e fazer cumprir”.