A Traição do Padre Martinho: “Tentei representar as pessoas da Covilhã e dar voz ao que sentiram”

“A Traição do Padre Martinho” é o filme que conta o passado da Covilhã nos anos 60 e cuja antestreia teve lugar ontem, no Serra Shopping,

Na sequência da antestreia do filme “A Traição do Padre Martinho”, que conta o passado da Covilhã nos anos 60, Maria Arrais, atriz com 19 anos, frisou que “é uma grande responsabilidade estar à frente do importante movimento de lutar contra a ditadura”.


“Eu não vivi esta parte da história, mas sinto muito orgulho em todas as pessoas que fizeram parte da revolução”, destacou a atriz que interpretou o papel de “Rosa”.

Diogo Martins, protagonista que interpretou o papel de “padre Martinho”, realçou que “representar as pessoas da Covilhã e dar voz ao que elas sentiram foram os valores principais incutidos na personagem”.

“Creio que me centrei muito numa pessoa justa e que está sempre do lado do povo”, vincou Diogo Martins, frisando o papel dos figurantes teixosenses, que “foram uma inspiração e importante ajuda”.

Justificando a escolha da vila do Teixoso para a produção do filme, Pandora da Cunha Telles, produtora, adiantou que “este projeto pretendeu falar de inovação, à frente e atrás das câmaras, por escolher locais que, normalmente, não são escolhidos para filmar”.

A sessão de antestreia do filme teve lugar ontem, dia 21, no Serra Shopping, e contou com a presença do vice-presidente da Câmara Municipal da Covilhã, José Armando Serra dos Reis, Ana Cunha, realizadora, Pandora da Cunha Telles, Maria Arrais, Diogo Martins e outros membros do elenco.

Com realização de Ana Cunha, esta história é inspirada no livro de Bernardo Santareno, numa adaptação da argumentista Cláudia Clemente.

O filme integra o projeto “Contado por Mulheres”, que conta com dez mulheres a realizar dez filmes diferentes.