Desagregação da UF Covilhã/Canhoso é “um processo diferente, mas para avançar”

A separação da União de Freguesias da Covilhã e Canhoso em duas freguesias diferentes, a Covilhã e o Canhoso, está a ser tratada pelo grupo de trabalho constituído para o efeito no seio da Assembleia de Freguesia, uma vez que segue trâmites diferentes de uma mera desagregação, explicou à RCC Joana Rocha, presidente da Assembleia de Freguesia.

Em cima da mesa está a separação das duas freguesias, que não pode seguir o mesmo articulado previsto para a desagregação a que outras do concelho estão a recorrer, uma vez que, neste caso, não se iria repor a mesma situação que existia antes de 2013, isto é, não se pretende o regresso das quatro freguesias urbanas e o Canhoso, explica a autarca.


Joana Rocha recorda que, mesmo antes da agregação, já havia a intenção de criar a freguesia da Covilhã, razão pela qual não seria lógico, nem benéfico financeiramente, que se estivesse agora a reverter esse processo.

Sendo assim, e porque de uma forma geral os restantes requisitos se verificam, explica que se está a preparar o dossier para a criação da Freguesia da Covilhã e da Freguesia do Canhoso, mas sem que exista o prazo de 21 de dezembro para o concluir.

Para que, documentalmente, exista a vontade expressa da população, está a decorrer um abaixo-assinado no Canhoso com vista a este propósito, relembra ainda a presidente da Assembleia de Freguesia.

Joana Rocha afirma que, é vontade do Executivo e da Assembleia de Freguesia avançar com o processo o mais rapidamente possível, embora não haja um prazo específico para que este esteja concluído, desde que seja até seis meses antes do próximo ato eleitoral.