Tortosendo: Simulacro na escola é “um exercício fundamental” para segurança de todos

Realizar simulacros nas escolas do concelho é um “exercício fundamental para a segurança de todos”.

Esta é principal mensagem que o Coordenador Municipal da Proteção Civil, Luís Marques, deixa neste dia em que, no âmbito da iniciativa “A terra Treme”, foi realizado um simulacro de sismo com evacuação na Escola Básica do 2º e 3º Ciclos do Tortosendo.


“E fundamental. Temos que ter uma política de prevenção, é isto a Proteção Civil. Começamos nas escolas para também sensibilizar a população para que, quando estes eventos ocorrem, estarem mais preparados e resilientes”, defende.

O responsável defende que “quanto mais se treina mais se mecaniza” e quando acontece a situação real estamos preparados, frisando que hoje foi um sismo, mas pode ser qualquer outra situação de risco.

A preparação na escola assume um papel fundamental porque “as crianças levam para casa a mensagem sobre o que se deve fazer”, defende o responsável.

Luís Marques defende que “prevenir é sempre melhor que remediar” e é com este princípio que a Proteção Civil está a trabalhar, junto com os professores das escolas do município, “para que todos estejam mais resilientes”.

Tal como aconteceu em todas as escolas, hoje, às 11:09, a campainha tocou e todos os alunos realizaram os 3 gestos que salvam – Baixar, Proteger e Aguardar.

No caso da escola no Tortosendo seguiu-se uma evacuação e a movimentação de meios de proteção e socorro, que depois mostraram aos alunos, que puderam experimentar, cada um dos equipamentos das diferentes valências.

Sobre o exercício no Tortosendo destaca que “correu dentro do que se esperava”.

“Não treinamos o exercício, foi apenas preparado, mas nota-se que a escola já tinha a cultura de fazer estes exercícios de evacuação, tinha o plano de segurança interno e as coisas correram ordeiramente”, descreve.

Sílvia Melchior, coordenadora da escola, também realça a importância destes exercícios, sempre com a máxima de que “prevenir é melhor que depois não saber como agir”. Frisa “o bom comportamento” dos seus alunos, que seguiram à risca o que se pretendia e, “em pouco tempo, ordeiramente, chegaram todos ao ponto de encontro”.

Um exercício coletivo, em que o trabalhar em prol do outro é fundamental e este é um dos pontos que a coordenadora destaca.

“A colaboração entre todos é muito importante, o perceberem que um depende do outro e que, se todos forem ordeiros, vão contribuir para que tudo corra bem”, descreve. Explica que nas filas de saída o delegado ia à frente e o professor encerrava-a e “o respeitarem tudo isto, mostra que eles sabem que têm que contribuir para que a escola esteja bem”, declara.

David Silva, presidente da Junta de freguesia e responsável pela proteção civil local, mostrou-se agradado com este exercício. Porque já viveu uma situação real de sismo, sabe que “é importante este treino para saber como nos protegermos e proteger os que estão connosco”, disse à nossa reportagem.

“Ter aqui este dispositivo da proteção civil é importante até para os alunos saberem que há um sem número de entidades que estão envolvidas nestas situações, e não só os bombeiros como normalmente se pensa”, frisou ainda o autarca.

Neste simulacro de sismo, com evacuação da escola estiveram envolvidas 305 pessoas da escola. No socorro estiveram 27 operacionais e 10 viaturas.  

Da escola participaram 265 alunos e 40 elementos entre pessoal docente e não docente.

Por parte dos meios da proteção civil estiveram no local a GNR, com 4 veículos e 9 operacionais, a PSP, com duas viaturas e 5 operacionais. 9 operacionais dos Bombeiros Voluntários da Covilhã e 3 veículos. Da Proteção Civil Municipal estiveram 3 operacionais e 1 viatura e, ainda, 1 elemento da proteção civil local.