Sindicato Têxtil reivindica que o subsídio de alimentação passe de 2.50€ para 4.50 €

Entre hoje e dia 2 de junho o Sindicato Têxtil da Beira Baixa promove plenários nas empresas Haco Etiquetas, Penteadora, Tessimax, Benoli e Paulo de Oliveira, para delinear formas de luta por melhores salários e direitos, em específico o aumento do subsídio de alimentação dos atuais 2,5 euros para 4,5.

Em nota de imprensa o sindicato detalha que a negociação salarial “no sector dos Lanifícios foi fechada, mas mal fechada, e no vestuário está agendada reunião de negociação para o dia 30 de maio”.


Sustenta que no setor dos lanifícios, “as associações patronais recusaram valorizar as categorias profissionais e aumentar o subsídio de alimentação”.

Recorda que os aumentos “são de 1.00€ na tabela recomendada e 3 cêntimos no subsídio de alimentação em cima da tabela já recomendada e aplicada, passando os trabalhadores a auferirem, nas letras mais baixas, onde se encontram a maioria dos trabalhadores, salários entre os 771.00€ e os 764.00€ e subsídio de alimentação que passa para 2.50€/dia.

“Continuamos a ser trabalhadores de Salário Mínimo Nacional e ainda querem roubar dias pelo falecimento de familiares”, reclama o sindicato, afirmando que as associações patronais “empurram para as empresas a responsabilidade de aumentar, referindo que o que está negociado são valores mínimos”. O sindicato reconhece que “é verdade, mas é também verdade que, os empresários não decidem dessa forma”, relatando que quando confrontados com as reivindicações, respondem com o mínimo acordado.

Na nota de imprensa o STBB dá ainda conta que as empresas “estão atoladas de trabalho e exigem aos trabalhadores, trabalho máximo, de segunda a domingo, feriados, dias santos e férias”.

Face a esta situação o sindicato apela à luta pela “valorização das categorias profissionais e, muito concretamente o aumento do subsídio de alimentação para os 4.50€, relembrando que este “teve o aumento vergonhoso de 15 cêntimos”.