Último dia do Verão no Centro Histórico com o projeto local Entre Portas

Nascido no âmbito do Estúdio Porta 4, sediado na Covilhã, o projeto local Entre Portas encerra na sexta-feira dia 25 a 6.ª edição do Verão no Centro Histórico, que este ano já proporcionou concertos de Samuel Úria, B Fachada e Beatriz Pessoa na zona histórica da cidade.

A noite começa às 21:30 com uma visita guiada encenada pela atriz Joana Poejo, a começar e terminar no local do concerto, previsto para as 22:15, no Largo Nossa Senhora do Rosário.


Entre Portas é um projeto coletivo que cresceu no seio do Estúdio Porta 4, sediado e apoiado pela CISMA – Associação Cultural e que junta músicos da Covilhã ou com raízes na região que contribuem para uma maior riqueza cultural do projeto. Segundo nota de imprensa, “tudo começou com tertúlias musicas, numa sala de estar, entre guitarras, canções, amigos, poesia, partilha e co-criação”.

Compõe o Entre Portas Margarida Geraldes na voz, Sebastião Pereira na guitarra portuguesa e guitarra elétrica, João Ventura na bateria, Daniel Real no teclado e synths e Diogo Pinto no baixo. Dedicam-se a fazer arranjos musicais “produto da desconstrução de temas onde o fado, as mornas, sambas, bossa nova, pop, folclore e jazz andam sempre interligados”, refletindo assim a “simbiose de influências de cada um dos seus membros, bem como dos convidados, apostando na diversidade de estilos e sonoridades, sem nunca esquecer a sua essência, o seu valor musical e o respeito pelas harmonias originais e pelos respetivos autores”, lê-se ainda no documento.

Para o concerto no Verão no Centro Histórico, junta-se um conjunto de convidados que irão contribuir para o momento musical que incluirá versões de temas de artistas que participaram nesta e em edições anteriores do Verão no Centro Histórico, dá nota o Município.

O Verão no Centro Histórico, que chega assim ao fim da sua 6.ª edição, é um evento da Câmara Municipal da Covilhã que une história, património e teatro à nova música portuguesa, usando “locais improváveis e emblemáticos” do centro histórico da cidade como espaço de intervenção.