Já foi assinado o contrato de financiamento que permitirá requalificar o interior da Capela de São João Batista, no Tortosendo.
Com um prazo de execução de 180 dias, a obra tem um investimento de 16 mil euros, dos quais 8 mil são financiados pela administração central e os restantes 50% comparticipados pela Câmara Municipal da Covilhã, revelou Vítor Pereira, presidente da autarquia, na cerimónia de assinatura do protocolo.
Para o autarca, este atos “têm sempre um significado muito profundo”.
“Todos nós queremos preservar o nosso património arquitetónico, neste caso, religioso. Estamos a falar de uma capela que estava reduzida a quatro paredes e, por isso, merece e precisa de uma boa requalificação, que lhe dê a dignidade que ela representa e merece”, frisou.
“Esta é uma nobre causa”, disse Vítor Pereira, sublinhando que a Câmara Municipal “não podia, não devia e não queria ficar indiferente à comparticipação do Estado”.
Para Carlos Miguel, secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, “o Governo não avança para obras sem a parceria da Câmara Municipal”
“Sabemos que a autarquia é fundamental. Temos perfeita consciência que este é um protocolo que financia 50% da obra, é um primeiro gesto, mas são precisos outros gestos, porque ainda falta outros 50%, neste caso, comparticipados pela Câmara Municipal”, salientou.
Carlos Miguel diz saber que, “em termos de património religioso, são legados muito importantes, recebidos dos antepassados”, salientando ainda que “existe a obrigação de os deixar aos vindouros”.
“É um património que faz parte da memória coletiva de um território e de um povo”, vincou.
A cerimónia de assinatura do contrato de financiamento do edifício religioso teve lugar ontem, dia 13, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.