A GNR registou, nos últimos quatro dias, 671 acidentes, dos quais resultaram cinco mortos, 14 feridos graves e 155 ligeiros, segundo dados provisórios da operação “Natal e Ano Novo 2023/2024”, divulgados esta terça-feira.
Para além da vítima mortal registada na madrugada de domingo, na A23, em Vila Velha de Ródão, foram ainda registados mais 4 óbitos: Na Estrada Nacional 2 (EN2), em Castro Verde, Beja, na Autoestrada 1 (A1) em Vila Franca de Xira, Lisboa, e em Leiria e na EN2, em Fail, Viseu.
Em comunicado, a GNR adianta que no período entre as 00:00 de sexta-feira e as 23h59 de segunda-feira, dia 1, foram fiscalizados 34.993 condutores, dos quais 692 conduziam com excesso de álcool e, destes, 245 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l.
Foram ainda detidas 103 pessoas por conduzirem sem carta de condução.
Das 7.209 contraordenações rodoviárias detetadas, a GNR destaca 1.690 por excesso de velocidade, 447 por excesso de álcool, 272 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou cadeirinha.
De acordo com os dados, foram registadas 157 contraordenações foram por uso indevido do telemóvel a conduzir, 720 por falta de inspeção periódica obrigatória e 296 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.
Durante a operação, que termina hoje (2), a GNR irá continuar a “priorizar a fiscalização sobre a condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade e uso indevido do telemóvel”.
No sábado, o comandante da GNR Bruno Rodrigues adiantou que 17 pessoas morreram nas estradas portuguesas entre os dias 15 e 26 de dezembro (dados provisórios).
O comandante da GNR Bruno Rodrigues relatou que, naquele período, a Guarda contabilizou, na operação de Natal e Ano Novo, 2.923 acidentes, de que resultaram 15 mortes, 60 feridos graves e 832 feridos leves, tendo a PSP registado 2.202 acidentes rodoviários, dos quais resultaram duas mortes, 20 feridos graves e 653 feridos ligeiros.
Na apresentação dos números, na presença do ministro da Administração Interna, o graduado da Guarda revelou ainda que foram fiscalizados 84 mil condutores, sendo que 964 conduziam com taxa de álcool superior ao permitido por lei. Destes, 488 foram detidos por apresentarem taxa igual ou superior a 1,2.