Covilhã prepara novas secções de voto que poderão funcionar já na Europeias

Para acompanhar o crescimento da cidade, em especial para a zona baixa, a Câmara Municipal da Covilhã vai estudar a localização de novas secções de voto, de preferência a tempo das Eleições Europeias, sendo o pavilhão da ANIL uma das hipóteses em estudo, avançou o vice-presidente da CMC José Armando Serra dos Reis.

O tema esteve em discussão na reunião pública do executivo, realizada na sexta-feira, no Auditório Municipal.


Ricardo Silva, eleito pela coligação “Juntos Fazemos Melhor” (PSD, CDS, IL), introduziu o tema, questionando não só a localização das secções de voto, mas também a acessibilidade às mesas de voto, e o facto de que na sua maioria estas estarem em escolas, criando dificuldades para as aulas funcionarem nas segundas feiras a seguir às eleições.

“Deparamo-nos com locais de acesso difícil para que pessoas com mobilidade reduzida possam votar sem criar constrangimentos, ou até algumas pessoas de mais idade e também se deve equacionar a votação nas escolas que dificulta as aulas ao primeiro tempo da manhã seguinte”, disse o vereador

José Armando Serra dos Reis, presidente em exercício, dada a ausência de Vítor Pereira, disse que a comissão eleitoral vai de imediato estudar estas matérias, sublinhando que tem havido algumas queixas. Dá conta que a vontade é que possa haver “algumas alterações já nas eleições Europeias”.

Sublinha que na zona baixa da cidade apenas há seções de voto na Escola Básica do Rodrigo, mas muitos eleitores dessa área votam na Câmara Municipal, sublinhando que o pavilhão da ANIL pode ser uma das soluções dada a sua localização e facilidade de acesso a pessoas com mobilidade reduzida, frisando que “há, ainda, outros edifícios, mas terá que ser feito um levantamento”

Pedro Farromba, aproveitou a sua intervenção na reunião pública para felicitar os covilhanenses pela sua adesão às últimas legislativas, sublinhando que mesmo com a diminuição de 2% dos eleitores nos cadernos eleitorais, houve mais 12% de votantes e o nível de abstenção foi dos mais baixos a nível nacional, “o que deve ser motivo de satisfação”, sublinhou.

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