+Covilhã: Ideias “fora da caixa” para a “mudança que o concelho precisa”

Num jantar comício que juntou cerca de 300 apoiantes e que contou com a presença do presidente do CDS, Nuno Melo, e do Secretário-Geral da IL, Rui Ribeiro, a coligação +Covilhã vincou que é a mudança que o concelho precisa.

Apresenta projetos inovadores, ideias “fora da caixa” e equipas de qualidade que a Covilhã “não pode desperdiçar”, disse o candidato à Câmara Municipal da Covilhã, Eduardo Cavaco


“Nós somos a mudança, nós somos a esperança, nós lideramos um projeto único, criativo, inovador e acima de tudo fora da caixa, é isto que nós pretendemos: pensar fora da caixa e encontrar as melhores soluções”, disse.

Humilde, honesto, trabalhador, amigo e disponível. Assim se apresentou aos apoiantes a quem pediu “muito trabalho” para o que resta da campanha até “à vitória”.

“Uma candidatura livre, que não é contra ninguém, é pela Covilhã”, garantiu Eduardo Cavaco.

Nós estamos pelos nossos projetos, pelas nossas ideias, pelas nossas freguesias, pelas nossas famílias e, acima de tudo, por esta paixão pela Covilhã e pelo seu Concelho”, disse.

Na sua intervenção, em que recordou os vários palcos de atuação durante a sua vida cívica como dirigente associativo, e profissional, como professor da UBI, também teceu críticas ao candidato do PS, que, disse, “falhou nos projetos que dirigiu”.

“O Partido Socialista apresenta um candidato que é o Chefe do Gabinete do atual Presidente. Foi responsável de vários projetos e todos esses projetos falharam. Querem um exemplo? a mobilidade”, disse, questionando: “se uma pessoa responsável falhou, é isso que nós queremos? não!”.

Assegura que tem políticas para “melhores transportes, melhores salários, com empresas que paguem salários acima da média”. Uma cidade para “dar cartas a Portugal e ao Mundo”, concluiu.

Adolfo Mesquita Nunes, primeiro da lista à Assembleia Municipal, foi critico da governação socialista dos últimos 12 anos que, disse, retirou à Covilhã a “pujança” do passado.

Também sublinhou que recuperar o papel de “capital económica do interior” é a meta da coligação, apontando que a Covilhã tem três opções: “optar por quem quer continuar na mesma porque durante 12 anos esteve a acompanhar o executivo e esteve no centro de todas as decisões. Pode optar pela candidatura que vem revoltar-se internamente dentro do Partido Socialista contra o estado de coisas, mas que também esteve envolvida no centro das decisões dos últimos 12 anos, ou pode votar na coligação +Covilhã com o Eduardo Cavaco. Não há outras opções. Estas são as 3 candidaturas que podem ganhar e nós temos todas as condições para ganhar”, disse.

Também recordou o percurso de Eduardo Cavaco nos 24 anos em que está na Covilhã. Vincando que o facto de não ter nascido aqui não faz dele menos candidato. “Fez mais pela Covilhã do que muitos que aqui nasceram”, disse.

Em tom critico também afirmou que Eduardo Cavaco “não tem aqui família para pôr na Câmara a trabalhar”.

“E isto que para nós é evidente, acreditem nos últimos anos não foi evidente na cidade da Covilhã e habituámo-nos a achar normal que amigos, padrinhos e compadres se enfiassem na Câmara a trabalhar, ou nas empresas municipais, e achámos que isso é normal, não é normal e tu vais pôr termo a essa circunstância que não permite que a Câmara seja um polo de desenvolvimento”, afirmou.

Frisou que Cavaco será “um presidente de Câmara livre, que junta equipas pelo seu mérito e que olha de fresco para uma cidade que precisa” desse olhar.

Nuno Melo, num discurso galvanizador para os apoiantes, vincou que a Covilhã tem sorte em contar com gente notável que quer por o seu saber ao serviço da cidade.

“E que gente notável que está nesta candidatura. Uma sorte para a Covilhã poder contar com pessoas que são capazes, que são experientes, que são reconhecidas pela sua comunidade, que são talentosas e distintivas nos seus trabalhos e que, aqui chegados, dão um passo em frente porque querem pôr tudo isto ao serviço dos seus, da sua comunidade, dos que lhes estão mais próximos. Que privilégio para a Covilhã poder contar com gente assim”, elogiou.

Um discurso recheado de elogios e de confiança na vitória a 12 de outubro.

“Vamos ganhar a Covilhã pelos covilhanenses, vamos fazer a diferença. Vamos mostrar como as pessoas são o denominador comum através do talento desta candidatura. Vamos vencer porque merecemos vencer.”

Rui Ribeiro, secretário-geral da IL, salientou que depois do insuficiente que foi o passado é preciso +Covilhã em todas as áreas.

Acusou a gestão PS no município, e no país, de ter um toque de Midas, mas ao contrário.

“Esta realidade não é exclusiva da Covilhã. Acontece em muitos outros municípios a nível nacional e permitam-me que diga desta forma, mostra aquilo que o PS representa: um verdadeiro toque de Midas às avessas, tudo que toca estraga”.

Durante o comício foram apresentadas as equipas candidatas às Juntas de Freguesia, Assembleia Municipal e Câmara Municipal e por entre elogios e gritos de “Cavaco”, Nuno Melo frisou “nunca me vi na vida a pedir o voto para o Cavaco, mas é o que faço e vamos vencer!”