A Banda da Covilhã comemorou 149 anos, no sábado e domingo, em eventos que reuniram centenas de covilhanenses.
O sábado ficou marcado pela realização de um jantar em que participaram cerca de 150 elementos, entre músicos, familiares, sócios e amigos da banda.
O ponto alto das comemorações teve lugar no domingo, com um concerto comemorativo na igreja da Santíssima Trindade que encheu para ouvir os jovens músicos.
No decorrer do evento, a Banda homenageou os primeiros 75 elementos que fazem parte do seu caderno de associados, como forma de relembrar os “75 anos de atividade ininterrupta da banda” disse á nossa reportagem José Eduardo Cavaco.
Uma agremiação com 149 anos, com altos e baixos na sua história, e que nos últimos anos “passou por um profundo trabalho de rejuvenescimento” nas suas fileiras “transformando-a na jovem Banda da Covilhã”, frisa o presidente da direção. Uma renovação que acontece graças “ao trabalho, sem fim, da sua academia de música” realça ainda o responsável, uma vez que “todos os anos há músicos que acabam por sair, mas há sempre outros que chegam à banda”, frisando que este ano “há 7 novos elementos”.
O sonho de constituir na Covilhã uma banda sinfónica semiprofissional “não morreu”, diz ainda José Eduardo Cavaco, com esperança que “a renovação do Teatro Municipal” abra essa possibilidade para a qual necessita de “100 mil euros ano”.
O presidente da Banda da Covilhã dá como exemplo a Orquestra Sem Fronteiras, que na Idanha prova que “é possível realizar esse sonho” afirmando que “a Covilhã é a localização ideal para instalar uma orquestra de sopros e percussão”, para que “jovens músicos aqui se possam fixar” até porque a cidade, e a região, “tem músicos de qualidade espalhados pelo país e pelo mundo”.
O presidente da Banda da Covilhã salienta ainda o papel fundamental que as filarmónicas têm na captação de talentos e para a criação de públicos, uma vez que são, na maioria dos casos, o primeiro contato que as diversas povoações têm com a música.
