CDU: “Investir na coesão territorial passa pelo investimento na ferrovia “

As candidaturas da CDU aos círculos eleitorais de Castelo Branco e da Guarda, realizaram uma ação conjunta em defesa da ferrovia, e da Linha da Beira Baixa, no passado dia 14 de janeiro.

Em defesa desta Linha, a Coligação garante que “dar mais força à CDU é garantia da defesa desta importante infra-estrutura, de um verdadeiro serviço de transporte ferroviário ao serviço das populações e do desenvolvimento económico e do combate ao despovoamento e esvaziamento da região, bem como da sua afirmação no plano das ligações transfronteiriças, ibéricas e europeias”.


Começa por explicar que “a centenária linha da Beira Baixa é uma infra-estrutura estratégica para o país e para a região que tem de ser potenciada e dinamizada”. “A reabertura do troço Covilhã – Guarda, em maio de 2021 (um atraso de 3 anos face ao previsto, antecedido de um encerramento criminoso de 12 anos) constituiu um passo positivo. Uma conquista, que é importante lembrar, que só foi possível porque a luta nunca abrandou, porque nunca se desistiu. Agora continua a ser preciso que se cuide do que não ficou feito ou está mal resolvido”, continua.

A CDU alerta para a necessidade de “suprimir passagens de nível”, como Alpedrinha; Barrocal; Boidobra – Covilhã, Caria, uma vez que “não se entende porque não foram feitas passagens desniveladas”. Também os horários são “inadequados às necessidades de quem trabalha, de quem estuda ou de quem, até, pretenda deslocar-se a mercados semanais noutras localidades”.

Os preços são “elevados” e é necessária “intermodalidade com os autocarros”, bem como “uma ligação directa de Intercidades com Coimbra, com Aveiro, Porto e Braga”.

“Precisamos de aproveitar o potencial turístico da linha, potenciar o transporte de mercadorias e podemos revitalizar o ramal de Alcains; o Terminal de Mercadorias no Fundão; construir o Terminal Ferroviário no Tortosendo – Parque
Industrial”, conclui a CDU.