No Dia do Trabalhador, sindicatos exigem aumento do salário mínimo

A União de Sindicatos de Castelo Branco, organizou esta tarde um comício-festa no Jardim Público onde atuaram diversas bandas e tunas académicas.

Sérgio Santos, coordenador da USCB, no seu discurso, destacou “o aumento do custo de vida, dos preços dos combustíveis, da habitação, comida, vestuário, gás, eletricidade”. “Aumenta tudo aquilo que necessitamos para viver e o governo nao age para travar os que especulam e ainda que ir ao bolso dos que trabalham com a inflação, desvalorizando ainda mais os salários”.


Assim, a USCB exige “o aumento dos salários de todos os trabalhadores em 90€ em 2022; aumentos extraordinários mesmo dos salários que foram atualizados mas cuja revisão já foi absorvida pela inflação; aumento extraordinário do salário mínimo nacional, fixando-o nos 800€, a partir de 1 de julho de 2022 e o aumento extraordinario de pensões e reformas que reponha o poder de compra, no mínimo em 20€”.

Medidas necessárias para “garantir vida digna, para que as necessidades dos trabalhadores e das suas famílias sejam satisfeitas, para fixar no nosso país aqueles que aqui querem trabalhar e viver e não o fazem porque os salários já não chegam para os que cá estão quanto mais para os que sonham vir”.

A melhoria dos serviços públicos, reforço do SNS, escola pública com educação de qualidade, cultura acessível a todos, direito à habitação, são algumas das reivindicações da USCB que reconhece que “exigem a intensificação da luta”, envolvendo cada vez mais trabalhadores.

A USCB, ao mesmo tempo que apela à luta reivindicativa, “não desiste de outras lutas”, como os descontos dos passes por via do PART e a abolição das portagens.