O Governo vai reunir-se na segunda-feira, dia 22, com os presidentes de câmara dos cinco concelhos mais afetados pelo incêndio da Serra da Estrela, nomeadamente Covilhã, Guarda, Manteigas, Celorico da Beira e Gouveia, com o objetivo de aferir os prejuízos causados e “estabelecer as medidas necessárias de apoio”.
De acordo com a agência Lusa, esta reunião visa “aferir os danos e prejuízos causados por aquele que foi o maior incêndio florestal ocorrido este ano no país, de forma a estabelecer as medidas necessárias de apoio às famílias, às empresas e à reabilitação das zonas afetadas, nomeadamente do Parque Natural da Serra da Estrela”.
A Serra da Estrela foi afetada por um incêndio que deflagrou no dia 6 de agosto na Vila do Carvalho, e foi dado como dominado no dia 13, no entanto, sofreu uma reativação na segunda-feira, dia 15, tendo sido dado como dominado, novamente, na quarta-feira à noite.
As chamas estenderam-se aos concelhos da Covilhã, Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira, atingindo, ainda, o concelho de Belmonte.
Ontem, dia 18, após uma reunião conjunta, os seis municípios abrangidos pelo Parque Natural da Serra da Estrela exigiram que seja decretado “estado de calamidade”, devido ao incêndio que atingiu a região, e apoios imediatos para colmatar prejuízos de “centenas de milhões de euros”.
“Defendemos decretar com efeitos imediatos o estado de calamidade para toda a área do Parque Natural da Serra da Estrela e a elaboração de um plano de revitalização deste nosso parque”, exigiu o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, após uma reunião com autarcas dos vários concelhos.