MP acusa dois fuzileiros de homicídio qualificado pela morte do agente Fábio Guerra

O Ministério Público (MP) acusou ontem, dia 23, os dois fuzileiros da morte do agente da PSP Fábio Guerra dos crimes de homicídio qualificado e de ofensas à integridade física.

Fábio Guerra, natural da Covilhã, morreu a 21 de março, com 26 anos, no Hospital de São José, em Lisboa, devido às “graves lesões cerebrais” sofridas na sequência das agressões de que foi alvo no exterior da discoteca Mome, na madrugada de 19 de março.


“O Ministério Público requereu o julgamento, perante tribunal coletivo, de dois arguidos, pela prática de um crime de homicídio qualificado, três crimes de ofensas à integridade física qualificadas e um crime de ofensas à integridade física simples”, refere uma nota publicada na página da internet da Procuradoria da República da comarca de Lisboa.

Recordar que Fábio Guerra e outros três agentes da PSP, que estavam fora de serviço, ao presenciarem agressões nas quais os arguidos estavam envolvidos, tentaram travá-las, identificando-se como agentes de autoridade, mas acabaram eles próprios agredidos.

Dois dos suspeitos envolvidos nas agressões, fuzileiros, estão em prisão preventiva desde o primeiro interrogatório judicial, sendo que um terceiro suspeito está a monte.

A investigação foi dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.